Combatendo a desinformação sobre as eleições brasileiras
22 Mar, 2022 – [[read-time]] minutos de leitura
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Ao longo dos últimos anos, elaboramos um sólido conjunto de políticas e sistemas para dar visibilidade a conteúdo confiável, removendo e reduzindo a disseminação de informações enganosas.”
Com as eleições brasileiras se aproximando, sabemos que as pessoas buscam informações úteis sobre candidatos, candidatas e assuntos em alta. Queremos conectar as pessoas com fontes confiáveis de notícias e informações para que possam tomar decisões embasadas. Por isso, ao longo dos últimos anos, elaboramos um sólido conjunto de políticas e sistemas para dar visibilidade a conteúdo confiável e reduzir a disseminação de informações enganosas —permitindo, ao mesmo tempo, a realização do debate político. A seguir, trazemos uma visão geral sobre como essas medidas apoiam o processo eleitoral de 2022.
As diretrizes da comunidade são regras que descrevem o que é permitido ou não no YouTube, que incluem recomendações claras e abertas ao público sobre conteúdo ligado a eleições. não permitimos conteúdo com as seguintes características:
Isso inclui alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que os votos foram adulterados.”
● Supressão de eleitores: Conteúdo que tenha o objetivo de enganar eleitores sobre a hora, o local, os meios ou requisitos necessários para votar, ou informações falsas que possam fazer as pessoas desistirem de ir às urnas. Isso inclui alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que os votos foram adulterados.
● Qualificação dos candidatos: Informações falsas sobre a inelegibilidade de candidatos ou políticos em exercício. Seguimos os requisitos de elegibilidade estabelecidos pela legislação local, como idade ou cidadania.
● Incitar o público a interferir em processos democráticos: Conteúdo que incentive as pessoas a impedir ou atrapalhar quem está tentando votar.
● Integridade das eleições: Informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados. Essa política mostra o conteúdo exibido após as eleições presidenciais dos EUA em 2020 e após as eleições do ano passado na Alemanha. Agora, ela será aplicada às eleições presidenciais brasileiras de 2018.
Como sempre, nossas políticas se aplicam igualmente a todos os criadores de conteúdo, quaisquer que sejam as suas opiniões políticas. Nosso investimento em aprendizado de máquina e em pessoas resultou em remoções mais rápidas e precisas, em todas essas categorias. No entanto, permitimos vídeos que mostrem contexto educativo, documental, científico ou artístico. Por exemplo: uma reportagem sobre uma autoridade local afirmando que a eleição presidencial brasileira de 2018 foi fraudulenta continuaria no ar desde que ficasse claro que o vídeo estava apenas relatando essa afirmação, mas não endossando.
Notícias e acontecimentos políticos são particularmente suscetíveis à geração de desinformação. Para assuntos relacionados às eleições brasileiras de 2022, garantimos que fontes confiáveis apareçam em destaque nos resultados da pesquisa e nos painéis “assista a seguir”.
Também exibimos painéis de informações com mais contexto nas buscas e também junto com o conteúdo. Com links para fontes que não são ligadas a partidos, os painéis de informações já foram usados em temas desde a chegada do homem à Lua até a COVID-19 e nas próximas semanas, vão passar a incluir a urna eletrônica brasileira. Com isso, usuários verão um painel de informações na parte superior dos resultados da pesquisa, ou abaixo dos vídeos relacionados à urna eletrônica, com um link para informações oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em buscas relacionadas a "título de eleitor", o usuário também verá um painel de informações na parte superior dos resultados da pesquisa direcionando para o site do TSE para ajudar quem precisa tirar, transferir ou alterar o título de eleitor.
Continuaremos trabalhando para limitar a disseminação de informações enganosas e prejudiciais, bem como de conteúdo que esteja no limite do respeito às nossas políticas. Ajustamos o sistema de recomendações para diminuir a visualização de vídeos que chegam perto de violar as diretrizes da comunidade. Nosso objetivo é manter as visualizações de recomendações para conteúdo duvidoso abaixo de 0,5%.
Políticos, comentaristas e veículos de notícias podem acessar um conjunto de recursos e funcionalidades do YouTube, incluindo apoio da nossa equipe de parcerias. Esses especialistas trabalham com organizações de notícias, criadores de conteúdo político e candidatos de todo o espectro político para otimizar sua presença no YouTube, ajudando-os a alcançar espectadores com mais eficiência, envolver a comunidade e garantir segurança.
Além das medidas do YouTube para apoiar o processo eleitoral, outras equipes do Google estão trabalhando intensamente antes do dia da votação. Em novembro do ano passado, o Google iniciou o processo de verificação de anunciantes interessados em veicular publicidade eleitoral no Google Ads e no Display&Video 360. Informações sobre a identidade e o valor financeiro desse tipo de anúncio serão incluídas num Relatório de Transparência de Publicidade Política, que será lançado no Brasil. Para mais detalhes sobre o Relatório de Transparência de Publicidade Política, acesse o Blog oficial do Google Brasil.
O YouTube tem o compromisso de abrigar diversas vozes e opiniões e favorecer um debate saudável, especialmente em momentos de participação popular no processo democrático. Esse trabalho se desenvolve antes, durante e depois das eleições brasileiras de 2022. Estamos animados para trazer mais informações sobre nosso trabalho ao longo dos próximos meses.