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Um trabalho incansável contra o discurso de ódio

Que medidas estamos tomando contra o discurso de ódio na plataforma

Ao longo dos últimos anos, investimos pesado em políticas, recursos e produtos que ajudem a cumprir nossa responsabilidade de proteger a comunidade do YouTube contra conteúdo prejudicial. Esse trabalho está concentrado em quatro áreas principais: retirada de conteúdo que viole regras, destaque a conteúdo de fontes sérias, redução na disseminação de conteúdo duvidoso e recompensa a criadores confiáveis. Como resultado desses esforços, hoje os vídeos que desrespeitam as políticas do YouTube são retirados do ar mais rápido do que nunca, e os usuários estão sendo expostos a cada vez menos conteúdo duvidoso e informações enganosas e prejudiciais. Isso só é possível graças a nossa estreita parceria com legisladores e sociedade civil, em diversas partes do planeta. Nosso objetivo é restringir, o máximo que pudermos, a disseminação de conteúdo violento e extremista na internet.



Nossas políticas passam por revisões regulares para garantir que estabeleçamos limites corretos. Só em 2018, foram mais de trinta atualizações a essas regras. Um dos problemas mais complexos que enfrentamos é o discurso de ódio – um tipo de agressão que está sempre tomando novas formas. Estamos analisando em detalhes nossa estratégia de combate ao discurso de ódio, e para isso consultamos dezenas de especialistas em temas como extremismo violento, supremacia, direitos civis e liberdade de expressão. Com base nos conhecimentos adquiridos com essa pesquisa, vamos implantar uma série de atualizações:





Retirada de mais conteúdo de ódio e supremacia do YouTube



O YouTube sempre teve regras de participação – incluindo uma política contra o discurso de ódio, que já existe há muitos anos. Em 2017, adotamos uma posição ainda mais severa em relação a vídeos contendo alegações de supremacia: recursos como recomendações, comentários e a possibilidade de compartilhar o conteúdo foram extremamente limitados. Essa medida reduziu drasticamente (80%, em média) as visualizações desse tipo de vídeo. Hoje anunciamos uma nova etapa no aprimoramento da nossa política contra o discurso de ódio. Passa a existir uma proibição explícita a vídeos que afirmem a superioridade de um determinado grupo como justificativa para discriminação, segregação ou exclusão com base em características como idade, gênero, raça, casta, religião, orientação sexual ou situação de veterano de guerra. Como exemplo, isso incluiria vídeos promovendo ou elogiando a ideologia nazista, discriminatória por essência. Finalmente, vamos tirar do ar conteúdo que negue a existência de episódios violentos fartamente documentados, como o Holocausto ou o massacre na escola Sandy Hook Elementary.



Sabemos que esse tipo de vídeo pode ter valor para pesquisadores e ONGs que buscam compreender o ódio com o objetivo de combatê-lo, e estamos avaliando formas de disponibilizar as imagens no futuro, para fins de estudos. Como sempre, o contexto é extremamente importante. Por isso alguns vídeos talvez continuem no ar, nos casos em que discutam assuntos como legislações à espera de aprovação, exponham ou condenem o ódio ou ofereçam uma análise dos acontecimentos. Essa política mais rigorosa passa a valer a partir de hoje, mas será necessário algum tempo até que nosso sistema esteja totalmente calibrado. A cobertura dessas regras será ampliada de forma gradual ao longo dos próximos meses.




Redução de conteúdo duvidoso e destaque a fontes sérias


Além de tirar do ar vídeos que descumpram nossas políticas, queremos também reduzir a disseminação de conteúdo duvidoso, que esteja no limite do aceitável. Em janeiro, fizemos um piloto dessa atualização em nosso sistema nos Estados Unidos, limitando as recomendações de conteúdo duvidoso e informações enganosas e prejudiciais – como vídeos que promovam falsas curas milagrosas para doenças graves ou afirmando que a terra é plana. Até o final de 2019 queremos levar esse sistema atualizado para mais países. Graças a essas mudanças, o número de visualizações resultantes de recomendações desse tipo de conteúdo caiu mais de 50% nos EUA. Nosso sistema está ficando cada vez mais bem treinado para reconhecer vídeos que mereçam esse tratamento, e com o tempo poderemos tomar essas medidas com mais e mais conteúdo duvidoso. Ao mesmo tempo em que adotamos essa nova postura, estamos também começando a dar cada vez mais destaque a conteúdo de fontes sérias e favorecê-las nas recomendações, num avanço às mudanças implantadas em 2018 na área de notícias. Um exemplo: se um usuário assiste a um vídeo que se aproxima dos limites permitidos pelas nossas regras, o sistema poderá mostrar mais vídeos de fontes confiáveis (como programas de notícias) no painel “Próximo”, sugerindo conteúdo de qualidade para ser assistido em seguida.




Recompensa a criadores confiáveis e reforço à política de monetização


Finalmente, é fundamental que nosso sistema de monetização recompense criadores confiáveis, que trazem conteúdo enriquecedor para o YouTube. Há tempos já oferecemos orientações claras para anunciantes, que proíbem a exibição de propaganda em vídeos com discurso de ódio. Essas diretrizes são fiscalizadas com rigor, e em 2017 reforçamos os critérios de publicidade, com o objetivo de proteger criadores, anunciantes e espectadores. No caso do discurso de ódio, estamos aprimorando a fiscalização das políticas já existentes no Programa para Parceiros do YouTube. Canais que se aproximem com frequência dos limites estabelecidos em nossas políticas sobre discurso de ódio serão suspensos do Programa para Parceiros. Ou seja: não poderão exibir anúncios ou usar recursos de monetização como o SuperChat.


Graças a sua natureza aberta, o YouTube incentiva a criatividade e o acesso à informação. Cabe a nós a responsabilidade de proteger essa conquista e impedir que a plataforma seja usada para incitar o ódio, o assédio, a discriminação e a violência. Temos o compromisso de tomar as medidas necessárias para cumprir essa responsabilidade – hoje, amanhã e sempre.