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Uma semana acompanhando o trabalho da advogada de Direitos Humanos Malika Saada Saar no YouTube

Nova Série: Work Diaries

kids

Estes são meus filhos! Jonah, Sage e Gabriel

Apresentamos nossa série Work Diaries. Nela, você acompanhará o funcionamento interno do YouTube. Como tomamos as decisões? Quais são nossos esforço por trás dos produtos, recursos e políticas? Pedimos para os funcionários do YouTube compartilharem os altos e baixos do trabalho durante um período de cinco dias.

 

Hoje veremos Malika Saada Saar usar a própria experiência como advogada de Direitos Humanos no seu trabalho no YouTube e para lidar com questões de justiça racial e direitos humanos.

 

Segunda-feira

 

8h: acordo cansada, após um jantar em família de domingo que me desgastou bastante. As crianças ainda estão dormindo, felizmente.

10h às 12h: continuo refletindo e escrevendo sobre nossa responsabilidade em criar uma plataforma onde criadores de diferentes etnias não sofram com discursos de ódio e conteúdo supremacista. Leio diferentes artigos de opinião sobre plataformas e discurso de ódio. 

15h:  excelente reunião sobre como analisar oportunidades de conectar ONGs que lidam com justiça racial ao YouTube Originals (YTO).

16h: ajudo meu filho mais novo a se organizar para estudar matemática. Esta é a parte mais difícil do meu dia. 

17h: levo meu filho mais velho para o treino de atletismo.

18h às 19h30:  confiro meus e-mails e entro em contato com a pessoa responsável pelo movimento que ajuda garotas detentas em São Francisco.

Destaque de hoje: estou otimista após nossa conversa sobre política relacionada a discursos de ódio e conteúdo supremacista. 


Terça-feira

 

8h às 9h: faço uma xícara de café e dou uma caminhada longa e meditativa.

9h: tomo café da manhã com meus filhos e descubro quais são os planos deles para hoje.

11h30: reunião com a Sarah, uma pessoa querida e fundamental para minha equipe. Sarah foi meu braço direito em quase todos os projetos que fiz nos últimos dois anos, especialmente nos Courage to Question e Project Witness. Nossas reuniões individuais sempre me enchem de energia.


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Destaque de hoje: nossa família adotou um filhotinho de gato. Conheça Che.

13h: reunião com a equipe! Um grupo incrível de mulheres do Google e do YouTube (Sarah, Sriramya, Raashi, Breanna e Diana) se juntaram para criar o Projeto Lighthouse, uma tentativa de usar nossos produtos e plataformas para ajudar as vítimas de violência sexual e doméstica durante a pandemia de COVID-19. Estamos nos preparando para lançar nosso PSA e a campanha social “I See You.”

15h: entro em contato com organizações voltadas ao combate da violência sexual e doméstica para conversar sobre o lançamento nas redes deles. Temos mantido contato direto com as organizações durante o desenvolvimento e o direcionamento da campanha. 

18h: arrumo minha filha para a aula de atletismo.

19h30: aff, jantar. Estou cansada demais para cozinhar. 

21h30 às 22h30: deixo meus e-mails e textos em dia.

 



Quarta-feira

 

8h: faço compras para o restante da semana. Meu filho de 13 anos está comendo tudo no caminho para casa.

11h: falo com a Breanna sobre o andamento do nosso trabalho sobre justiça racial e criadores.

12h30: chamo meus filhos para almoçar e definir o horário de leitura.

13h: reunião com ONGs para discutir o panorama sobre segurança infantil.

16h30: reunião com a equipe do YTO para discutir o lançamento de um documentário sobre o sistema de fiança nos Estados Unidos e como ele se conecta às nossas outras iniciativas voltadas à justiça racial.

17h30: reunião com a equipe de Confiança e Segurança para nos aprofundarmos nas políticas de ódio e assédio e discutirmos quais partes podem ser melhoradas. 

22h às 23h30: confiro e-mails, anotações e me preparo para amanhã.

Destaque de hoje: hora de cuidar do cabelo! Minha filha trança meu cabelo e me deixa apresentável para uma reunião no Google Hangouts.


Quinta-feira


8h: consigo fazer meus filhos sossegarem na mesa de café da manhã, apesar das distrações com o novo gatinho.

11h: reunião com o diretor da Open Society Foundation, Patrick Gaspard. Um dos caras mais corretos que conheço. Patrick é um conselheiro, e, antes da Open Society Foundation, era Embaixador do presidente Obama na África do Sul (e ativista contra o apartheid nos tempos da faculdade). Falamos sobre a iniciativa da OSF com organizações de justiça racial e como podemos colaborar com esse compromisso com a igualdade, justiça e direitos humanos.

12h: almoço com meus filhos e coloco o mais novo para fazer a lição de matemática, para a infelicidade dele.

13h: Projeto Dubois, liderado pela poderosa Fahima, que também faz parte da equipe, para discutir sobre como usar o Google Lens para visualizar a brutalidade policial no movimento Black Lives Matter. É tão bom poder conversar sobre como podemos ser relevantes nesse extraordinário movimento de justiça racial e promover o trabalho de quem está nas ruas protestando.

15h: reunião sobre o lançamento do Projeto Lighthouse. Estou muito feliz em ver esta iniciativa finalmente sendo realizada.

18h: preparo o jantar e levo meu filho mais velho para a aula de atletismo.

21h às 22h30: respondo aos e-mails e leio alguns documentos. 

Destaque de hoje: minha reunião com um dos maiores defensores dos direitos humanos e também uma das minhas pessoas preferidas, Patrick Gaspard. Veja este artigo sobre ele, de quando ainda era Embaixador dos EUA na África do Sul, durante o governo Obama.


churrasco

Destaque de hoje: churrasco em família!

Sexta-feira

 

9h às 11h00: manhã dedicada ao fluxo de trabalho sobre justiça racial no YouTube. Estou organizando diferentes apresentações de slides e conversas com outras pessoas que estão conduzindo este trabalho. Compartilho meus pensamentos sobre como garantir que o fundo para justiça racial seja criado com perspectiva e autenticidade.

12h às 15h00: tento equilibrar a atenção entre a escrita e as crianças. Falha.

16h: ligo para criadores de conteúdo negros para entender as reclamações, áreas de mudança e reforma em que precisamos progredir. É difícil ouvir sobre o sofrimento desses criadores na nossa plataforma. Precisamos melhorar.

17h: estou exausta. Hora de mudar o foco e me concentrar na criançada.

 



BLM

Sábado

 

Refletindo sobre a morte de um dos maiores defensores dos direitos civis, John Lewis. Eu tive a honra de encontrar algumas vezes com ele por conta do meu trabalho em direitos humanos. Ele era grandioso. A melhor memória que tenho com ele é da nossa conversa sobre tráfico infantil e o comprometimento dele em acabar com essa forma de escravidão moderna. Ele se encontrou com sobreviventes, ouviu suas histórias com bondade e compreensão. Fico feliz que ele pôde viver para ver o movimento de justiça racial e os jovens tomando as ruas para dar sequência ao seu trabalho.