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Como o YouTube apoia as eleições brasileiras de 2022

Uma visão geral sobre nosso investimento em sistemas, políticas e processos para incentivar eleições seguras

Nota do autor: após o resultado das eleições presidenciais ter sido validado pelo TSE, o YouTube atualizou sua Política de Integridade Eleitoral, que proíbe conteúdo que promova falsas alegações de que fraudes generalizadas, erros ou falhas ocorreram em determinadas eleições nacionais certificadas anteriormente, ou que os resultados certificados dessas eleições eram falsos. Essa política agora também se refere a informações sobre as eleições presidenciais brasileiras de 2022, assim como as de 2018 e 2014. Destacamos que o texto abaixo foi publicado antes desta atualização.


Nos últimos meses, a sociedade vem recorrendo ao YouTube para obter informações sobre onde e como votar, saber mais sobre um candidato, checar a veracidade de uma informação, ver as últimas notícias sobre as eleições ou simplesmente para acompanhar de perto a corrida eleitoral no Brasil.

Nosso principal objetivo durante o processo eleitoral é norteado pelos nossos 4 Rs de Responsabilidade: removemos conteúdos que violam nossas políticas o mais rápido possível; reduzimos a disseminação de conteúdo que está no limite da conformidade com nossas políticas; recomendamos vozes confiáveis quando as pessoas buscam notícias e informações e recompensamos produtores de conteúdo qualificados.

Removemos conteúdos que violem nossa política de integridade eleitoral

As eleições brasileiras são uma prioridade para o YouTube e a política de integridade eleitoral inclui recomendações específicas e públicas sobre conteúdo ligado a eleições.

Removemos conteúdo que questione a integridade de eleições e contenham informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados. Este ano adicionamos às eleições presidenciais brasileiras de 2018 e 2014 a lista de eleições certificadas, que já incluía as eleições presidenciais dos EUA em 2020 e as eleições do ano passado na Alemanha.

Ainda dentro desta política também não permitimos:


  • Supressão de eleitores: Conteúdo que tenha o objetivo de enganar eleitores sobre a hora, o local, os meios ou requisitos necessários para votar, ou informações falsas que possam fazer as pessoas desistirem de ir às urnas. Isso inclui alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que os votos foram adulterados.

  • Qualificação dos candidatos: Informações falsas sobre a inelegibilidade de candidatos ou políticos em exercício. Seguimos os requisitos de elegibilidade estabelecidos pela legislação local, como idade ou cidadania.

  • Incitar o público a interferir em processos democráticos: Conteúdo que incentive as pessoas a impedir ou atrapalhar quem está tentando votar.

Coibir desinformação e teorias da conspiração prejudiciais é um desafio porque o conteúdo está sempre mudando e evoluindo. Para lidar com essa disputa de maneira eficaz, revisamos e atualizamos continuamente nossas políticas e sistemas de acordo com cada contexto.

Painel informativo

Recomendamos conteúdos de fontes confiáveis sobre eleições em parceria com o TSE e reduzimos a disseminação de informações enganosas

No Brasil, a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é a espinha dorsal do nosso trabalho ao longo do período eleitoral. Desde 2014, nós estabelecemos parcerias com a Justiça Eleitoral visando combater de forma ostensiva o fenômeno da desinformação online no contexto das eleições brasileiras.

Para assuntos relacionados às eleições brasileiras, lançamos painéis informativos inéditos no Brasil para conectar o usuário com informações confiáveis e oferecer mais informação sobre temas que podem ser sujeitos a desinformação.

Lançamos hoje o painel de alerta de integridade eleitoral, exibido na busca ou vídeo ao pesquisar sobre eleições no Brasil e que direciona o usuário para informações oficiais do TSE. Na próxima semana, passam a funcionar os painéis sobre “como votar”, sobre “informações de candidatos” e, após primeiro e segundo turnos (quando houver), o de “resultados eleitorais”.

Mais conteúdo assim

Urnas

Este ano, também já havíamos disponibilizado o painel sobre urnas eletrônicas, que reforça a segurança do nosso sistema eleitoral e que apresenta um link para informações oficiais do TSE, o painel sobre como tirar o título de eleitor, exibido para usuários durante o período de regularização/ emissão do título. Os painéis informativos ampliam o acesso a informações de fontes confiáveis e já contemplam outros temas sensíveis, como a COVID-19.

Além disso, garantimos que fontes confiáveis apareçam em destaque nos resultados da pesquisa e nos painéis “assista a seguir”. Nosso objetivo é manter as visualizações de recomendações para conteúdo duvidoso abaixo de 0,5%.

Também recompensamos criadores que atendem aos nossos critérios de monetização, como a TV Band em uma parceria para transmissão do primeiro debate presidencial

No último domingo, dia 28 de agosto, o YouTube Brasil e o Google News Lab promoveram o primeiro Debate Presidencial para as Eleições de 2022, em pool com Band, TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo. A Vibra Digital, empresa spin-off de tecnologia do Grupo Bandeirantes, foi responsável pela estratégia da live.

A transmissão teve duração de 3 horas com pico 1,8M de visualizações simultâneas e já ultrapassou a marca de 12M de visualizações, até o momento.

Nosso compromisso

À medida que nos aproximamos de 2 de outubro, temos trabalhado para manter o YouTube uma plataforma aberta e que oferece acesso a notícias e fontes de jornalismo profissional, especialmente em momentos de participação popular no processo democrático.

Nossas equipes têm trabalhado 24 horas por dia para garantir que tenhamos nossas políticas sendo aplicadas para evitar abuso na plataforma e fornecer acesso a informações corretas nesta temporada eleitoral.

Permanecemos vigilantes e estamos comprometidos em manter o importante equilíbrio entre liberdade e responsabilidade, antes, durante e depois das eleições brasileiras de 2022.

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